Homem sem rumo

 
 

Regi ved Álvaro Correia


Oversettelse: Pedro Porto Fernandes


Scenografi: José Capela

Lys: Paulo Graca



Skuespillere:

PETER: JORGE ANDRADE
IRMÃO: JOÃO TEMPERA
PROPRIETÁRIO/ASSISTENTE: CARLOS PAULO
MULHER: TÂNIA ALVES
FILHA: MARIA ANA FILIPE
IRMÃ: MIA FARR


Premiere: 22. oktober 2008

 

Tudo começa com o retrato de dois irmãos: um, é o arquitecto visionário, o outro o seu seguidor. No entanto, ambos precisam um do outro. Eles entregam-se e a energia que dai emane leva-os à construção de uma nova cidade. É um êxito e o dinheiro corre a rodos. Dez anos mais tarde, o arquitecto morre deixando o seu irmão como único herdeiro do império. É então que por detrás da energia libertada aparecem outras forças descontroladas. O irmão ama a “mulher” do defunto, a qual parece, sempre ter amado. Mas não pode continuar a ama-la, depois de tanto ter sofrido durante anos vividos à sombra do seu irmão genial. No final da peça uma certeza: a energia, antes fecunda, tornou-se destrutiva. Mulher e irmão, de novos dependentes um do outro, entregam-se a um combate sem tréguas.

Terceira peça de Arne Lygre, Homem sem Rumo — título [em norueguês] com um duplo sentido, tanto pode significar um homem sem intenções como um homem supérfluo — foi representada pela primeira vez em Setembro de 2005, durante o Festival de Teatro Contemporâneo em Oslo, numa das salas anexas do Nationaltheatret. Homem sem Rumo foi muito bem acolhida pelos críticos noruegueses.